quinta-feira, 26 de abril de 2012

Do Calimero que há em mim...

Diz que daqui a 24 horas estou a aterrar numa das cidades mais maravilhosas do Mundo.

Diz, ainda, que essa cidade é o paraíso dos monumentos e, também, das compras. O meu paraíso, portanto.

Diz, ainda, que os gelados, as massas e as pizzas, são os melhores de sempre.

Diz, ainda, que vou vir de lá apaixonada e com vontade de voltar.



Mas o que eu digo é que a vontade de ir não é muita, o entusiasmo não é nenhum, e a mala está vazia a olhar para mim. A sério que eu, às vezes, não entendo como é que há quem me ature. Seriously.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Das decisões que se tomam...

Quando não têm mais por onde pegar, as pessoas magoam-nos como podem, como conseguem. É o vale tudo.

Resta-nos, a nós, decidir como respondemos. Se aceitamos e ignoramos a provocação. Se batemos o pé, correndo o risco de entrar numa espiral que não vai trazer bem a ninguém.

Há momentos em que temos de decidir se acreditamos mesmo que quem pratica boas acções, colhe boas acções. 

Há momentos em que temos de perceber se o facto de não batermos o pé faz de nós fracos ou faz de nós pessoas melhores e maiores.

Eu, confesso, ainda não consegui perceber. Não consegui perceber se quero fugir a esta guerra porque sou fraca, ou porque acredito, mesmo, que ela é escusada. Porque acredito, mesmo, que cada um deve viver segundo a sua consciência e deve tomar as suas opções. 

E a minha consciência está tranquila. Plenamente tranquila. O meu coração não. Os meus olhos não. Mas a consciência, essa, sabe que eu fiz o que devia fazer. Não fui eu que errei. E isso tem de ser o suficiente para eu saber que o caminho é este.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Das questões que se colocam...

Estou à espera do autocarro. As pessoas ao meu lado estão a comer pipocas. Serei capaz de resistir a pedir algumas?

Do drama... Do horror...

O grande drama do momento lá em casa é...
O que fazer aos meus sapatos?
Eu quero-os arrumados e facilmente acessíveis.

Aceitam-se ideias criativas.

domingo, 22 de abril de 2012

Dos Domingos...

Eu gosto muito de Sintra. Que gosto. Mas gostava muito mais se não fossem nove da manhã, se eu não tivesse um dia inteiro de trabalho pela frente e se não tivesse dormido apenas quatro horas.

sábado, 21 de abril de 2012

Das actualizações rápidas...

Colóquio - done

Viagem a Roma - a começar a ser pensada. Aceitam-se sugestões, ideias, sítios a ver, coisas a fazer, o que comer (tudo?)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Das coisas que ouvimos...

Ontem, pela primeira vez, ouvi a minha voz na rádio.

Foi estranho. Muito estranho. Mas não foi tão mau quanto eu pensei que seria, confesso.

Afinal, a minha voz não é assim tão má.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dos vestidos que eu vejo... - III

Digam lá que não é lindo? É vestido de princesa, mesmo. É daqueles vestidos clássicos e intemporais, em que o pormenor do laço faz toda a diferença para não ser simplesmente um vestido boring.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Dos sítios onde se come... E bebe... E sonha...

Há dias fui jantar a um sítio curioso. Curioso é um bom termo. É um sítio onde nunca tinha ido e diferente de todos os sítios a que já fui.

Chama-se Kome Escondido e é mesmo escondido. Faz parte da nova onda de restaurantes mais ou menos secretos, onde, num ambiente mais informal e mais pessoal, se prova comida deliciosa. Chamar-lhes restaurantes é pouco razoável. Na verdade, o Kome Escondido consiste numa casa onde se servem jantares e almoços. Serve-se comida japonesa, mais concretamente. Mas não há ementa. Não há multibanco. Não há, sequer, nada que nos diga que estamos a bater na porta certa. O facto de entrarmos por um portão que dá para um jardim lindíssimo e cheio de árvores em flor que perfumam o ar nesta altura, também não ajuda a mostrar-nos que é mesmo ali.

Mas é. Entramos e somos recebidos pela Yuko e mais dois empregados que nos esperam à janela. Temos o espaço todo para nós. Somos convidados a entrar na sala, a única, onde está posta uma mesa comprida para nós. Somos brindados por uma parede que me deixa apaixonada:


Recebemos uma bebida de boas-vindas, o prato de entrada, e começa o desfile de iguarias:



Ao meu lado, uma parede onde velharias portuguesas partilham o espaço com peças vindas da outra ponta do Mundo.


Os pratos sucedem-se, dando-nos a hipótese de provar muito mais da gastronomia japonesa do que o já habitual sushi. Fiquei apaixonada pela beringela.


Entre um prato e o outro, há sempre uma baleia pronta a segurar os pauzinhos. E há uma viola, se alguém quiser tocar.


Não me peçam nomes e não façam perguntas difíceis, mas estava tudo óptimo. Mesmo. Até a sangria japonesa que bebemos a acompanhar.

 

Nas paredes, um pássaro espreitava pela janela e um gato procurava esconderijo debaixo da mesa.


O sushi, não sendo o prato forte, não podia faltar num dos pratos (foram dez no total). E, como se esperava, era de óptima qualidade. 


Para terminar, nada como um bolo de chá verde, acompanhado por morangos com natas batidas. E foi um final à altura.


É um conceito engraçado, óptimo para um jantar com a família ou um grupo de amigos, e para fugir um pouco à rotina. Não é excessivamente caro e vale bem a pena.



Agora só não me perguntem onde é. Até porque eu não sei!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dos momentos em que eu vejo a luz...

Há momentos em que eu sei que tomei as opções certas no que toca a escolher a minha área de formação. Há momentos em que eu sei que sou boa no que faço.Há momentos em que eu sei que é mesmo isto. Há momentos em que eu sei que só vou saber viver rodeada de arte. Há momentos em que eu sei que, nas horas vagas, vou querer continuar ligada ao mundo académico, e a aprender e, quiçá, ensinar. Há momentos em que eu não tenho dúvidas nenhumas.

Oxalá durante o colóquio, tenha um desses momentos.

domingo, 15 de abril de 2012

Das fotografias que dão alegria... - Day 105


Sabem o que é isto, sabem? Não sabem.

Mas eu elucido-vos (sou um amor, eu!).

É um copo da primeira limonada feita com limões do meu limoeiro! É real!
Tirei três limões e ainda tenho lá sete (e dezenas de flores e folhas novas a rebentar).

A quem tinha dúvidas: sim, é possível ter um limoeiro num vaso numa varanda. 
E sim, dá mesmo limões que servem para fazer mesmo coisas como limonadas maravilhosas.

Recomendo.

Dos vestidos que eu vejo... - II

Não encontro a foto do outro. Pode ser que lá passe um dia destes e fotografo.
No entanto, fiquem com este, da Rosa Clará.


Não fosse o facto de, provavelmente, me ficar terrivelmente mal, este seria o meu próximo vestido de casamento. E já o vi ao vivo. E só apetece dar beijinhos e festinhas. Juro.

sábado, 14 de abril de 2012

Dos vestidos que eu vejo...

Estou apaixonada pelo vestido de noiva que está na montra da Pronovias da Avenida da Liberdade.
E é isso. Quando tiver tempo para me sentar em frente ao computador logo procuro a imagem. Para já, fiquem sabendo que tem um laço. Obviamente, tem um laço.

Do João...

Às vezes, confesso, tenho a impressão que também nasci em Chora-Que-Logo-Bebes.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Das conclusões...

Sabemos que temos um distúrbio alimentar quando...

... no mesmo dia, mas em empregos diferentes, somos apanhados duas vezes com uma bolacha na boca...

Das coisas mil em Abril...

Daqui a uma semana, colóquio.

Daqui a duas semanas, Roma.

E tanto para fazer entretanto!...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Do acordar para a vida...

E, de repente, quando menos esperamos, de onde menos esperamos, vem um murro direitinho ao nosso estômago.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dos dias que passaram...

Curiosamente, ou não, não tenho grandes fotografias para aqui pôr do último fim-de-semana.

Quinta-feira, logo à chegada, jantar de marisco como se o Mundo fosse acabar. Seguiu-se uma noite de copos cujas imagens é melhor não partilhar aqui.


Sexta-feira, foi dia de almoço na Praia do Camilo, com um tempo a modos que fresco mas, ainda assim, agradável para se estar numa esplanada com uma bela sangria e um ainda melhor peixe grelhado.


Diz ainda que houve quem jogasse ténis. Eu cá, reconhecendo as minhas incapacidades no campo do desporto, limitei-me a fazer a reportagem fotográfica do momento (ainda não reconheci a minha incapacidade no campo da fotografia).


 Seguiu-se um jantar em que comi o maior peixe que alguma vez vi. A esse sim, devia ter tirado fotografias...

No Sábado, foi dia de regresso, com o almoço que se viu em Aljezur.

E assim se passou um mini fim-de-semana, que soube a pouco, mas foi muito retemperador...

sábado, 7 de abril de 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

De mim neste momento...

Lagos. Bar onde me sinto em casa. Bailey's. As minhas pessoas.

What else?

The Things I Dislike... - XII

Não gosto desta coisa de ser adulta e crescida e já não receber ovos da Páscoa.

Não gosto. Pronto.




*E não, comprar não é a mesma coisa.

Do meu estado...

Estou mortinha por chegar a terras algarvias e passar três dias a comer e a beber (e agarrada ao computador...).

Mas a vontade de fazer a mala é menos do que nenhuma... Se houvesse vontade negativa, era a minha.

Abençoado Senhor Chefe que deu a tarde livre e me permite estar aqui em modo zombie, a procrastinar a tarefa de fazer a mala para me pôr a andar daqui para fora...



Pelo sim, pelo não, acho que ainda faço uma sesta entretanto. Só porque posso.*




*A maior parte das pessoas não percebe mas, para mim, ter três dias e meio sem trabalhar sabe verdadeiramente a férias. Contextualizando: eu tenho, habitualmente, uma folga por semana. Às vezes, nem isso. Três dias e meio é a loucura. Percebem melhor agora?

Do crescimento...

E, de repente, é real.

De repente, há um programa a correr mundo pela internet fora onde o meu nome aparece e que diz que daqui a duas semanas vou estar a falar num qualquer anfiteatro numa qualquer universidade.

É estupidamente importante para o meu curriculum. E é estupidamente assustador.

Vou passar o fim-de-semana agarrada ao computador. E aos Dom Rodrigos. E ao computador. E aos Dom Rodrigos.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Das coisas que nem eu entendo...

E, de repente, apetece-me dar dez passos para trás em vez de um só que seja para a frente.

Instinto ou insegurança? Stay tuned.

Das fotografias que dão alegria... - Day 61


Este foi um dos presentes que eu recebi no meu aniversário. Chegou pelo correio, dia 29 de manhã e alegrou o meu dia. Se eu já sabia que era uma sortuda, receber um mimo destes logo pela manhã foi a confirmação de que realmente tenho pessoas especiais à minha volta e pessoas que gostam de mim.

Foi enviado pela MSG e eu não podia ter gostado mais. 

Conheci a MSG neste mundo virtual. Rapidamente percebemos que temos imensa coisa em comum e só tenho pena que ela não esteja (fisicamente) mais perto porque tenho a certeza que íamos ter óptimos momentos juntas.
Como tivemos, aliás, quando em Junho passámos um fim-de-semana juntas em Lisboa e vimos Lamb no CCB (com o bilhete que ela me ofereceu só porque sim).

As pessoas desconfiam muito destas coisas das internets. Eu, felizmente, posso dizer que ao longo dos últimos quinze anos a internet trouxe mais pessoas boas do que más à minha vida. Mais do que isso, a internet trouxe à minha vida algumas das pessoas mais especiais que tenho e fui tendo à minha volta.

Porque, acredito eu, se aqui posso ser quem eu quiser, aqui também posso ser mais eu. E sou. E acredito que algumas pessoas também são.


Obrigada MSG e obrigada a todas as outras pessoas que partilham bocadinhos de si sem saber muito bem com quem. Porque eu acredito que sim, que vale a pena.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dos disparates que eu faço...

Já bebi quatro cafés hoje. E continuo morta de sono.

Talvez devesse aprender que já não tenho idade para dormir quatro horas quando tenho trabalho no dia a seguir.

Só talvez.

Das pequenas notas que não interessam nada...

Há uma explicação muito lógica para metade deste blogue não fazer muito sentido:

- em primeiro lugar, é óbvio, porque é meu;

- em segundo lugar, porque, actualmente, mais de metade dos meus posts são agendados, pelo que nem sempre são o reflexo da minha pessoa no exacto momento em que aqui aparecem.


Assim se explica este pequeno caos, e as constantes mudanças de humor. Não que elas não aconteçam na vida da Agridoce real, só que aqui são um pouco mais evidentes. E assustadoras. Eu sei.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Das coisas que eu aprendo...

A ideia de que os homens é que dizem disparates hiperbolizados (?) durante e depois do sexo é um mito. Apenas e só um mito.</p>

Das coisas que ficavam bem onde estavam....

É curioso perceber que certas coisas só se tornam um problema se falarmos nelas.

Eu, como qualquer pessoa, tenho os meus fantasmas, os meus monstros no armário, aquelas coisas em que não quero pensar.

E, num caso em concreto, o meu armário dos monstros estava relativamente arrumado e eles não me chateavam. Não chateavam. De todo.

Até ao dia em que eu resolvi mexer neles. E agora eles passam os dias a saltar do armário.

O que não é fácil. Nada fácil. E não me dá jeito nenhum, convenhamos.

De repente, tenho medo que o passado se repita. De repente, aquilo em que eu acreditava, está tremido. De repente, voltam os medos e as inseguranças.

Sim, é verdade, os monstros no meu armário não deviam estar muito bem arrumados para isto estar a acontecer agora. Sim, devia arrumá-los. Mas a verdade é que, tirando o facto de eu ter andado a falar neles, não há razão nenhuma para que eles me estejam a assombrar de novo.

A verdade é que, se não lhes tivesse mexido, a vida seguia feliz e cor-de-rosa e eu não estava aqui a chorar baba e ranho como se o Mundo fosse acabar.



A verdade é que, às vezes, fazemos bem melhor em estar quietos...


domingo, 1 de abril de 2012

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...