quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Das fragilidades que não tenho...

Tenho a arrogância de me achar mais forte do que na verdade sou.


Por esse motivo, não raras vezes, dou comigo frágil e insegura, sem saber o que fazer, sem conseguir reagir.

Trinta e dois anos de vida e ainda me surpreendo comigo mesma. Com a minha fragilidade. Com os sentimentos que, por vezes, creio não ter.

É preciso que a vida me abane, para eu ser confrontada com o que nego, para eu ser forçada a admitir aquilo de que fujo.

É perante a perspectiva da possibilidade da ausência, que eu percebo o impacto que a ausência terá em mim.

Cansa. Cansa muito, esta coisa de viver. De dar cabeçadas atrás de cabeçadas. E, ainda assim, não aprender nada no processo.



Mais um dia de cansaço em demasia, mais um dia de emoções à flor da pele.

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